Vem aí o novo bloco do programa Interativo
que vai mexer com você!
Não perca! Estréia em Outubro!
Eu tinha uns 7 anos de idade quando meu pai foi embora. De casa e da igreja. Ficamos minha mãe e dois irmãos menores. Em casa e na igreja. Foi traumático para todos nós. Minha mãe e cada um dos filhos fomos impactados emocionalmente de diferentes maneiras. No meu caso, o mais velho dos meninos, o golpe foi extremamente duro. Enfiei-me dentro de um buraco de solidão, medo e, sobretudo, timidez. Ainda carrego alguns traços visíveis dessa sombra implacável que me persegue.
Meu pai afundou na lama do pecado. Perdeu os bens materiais e a promissora carreira financeira. Do outro lado, ficamos quase sem nada. Era remota a possibilidade de que um dia a história teria um final feliz. Os dias, meses e anos passaram inexoravelmente. Restavam a oração e a fé. Durante, praticamente, 40 anos!
Há 14 anos meu pai machucou as costas, numa queda. O médico disse que deveria ser operado na coluna. E foi. Da forma errada. Ficou paralítico da cintura para baixo. A dor e a reflexão sobre o que fizera e vivera até então o levaram à Bíblia. Livro esse que ele pediu-me após o acidente. Junto, uma promessa que eu pensei ser fruto apenas da situação difícil que estava enfrentando: “Um dia você será pastor ordenado e fará meu batismo”.
Os anos passaram. Leu, a partir daí, 12 vezes a Bíblia Sagrada. De capa a capa. Naquela primeira e em outra que, anos depois, a substituiu. Nesse último sábado, dia 4 de setembro, entreguei a terceira bíblia. Após o seu batismo.
Confesso que foi um momento aguardado com muita ansiedade e emoção. O sábado começou com chuva e frio, bem característicos do Rio Grande do Sul, nessa época do ano. A possibilidade do adiamento para as férias, no próximo verão, era a alternativa mais convidativa. O sol, porém, à tarde, mostrou seu brilho, diminuindo um pouco o frio, mas não a preocupação de batizar alguém – o próprio pai – dentro de um tanque com águas mornas, mas em cima de uma cadeira. Diferentemente do convencional.
“Você pregou o sermão da sua vida”, disse-me alguém, referindo-se a mensagem anterior ao batismo. Falei sobre o filho pródigo, de Lucas 15. Perdeu tudo e também afundou-se na lama do pecado. Dediquei parte da mensagem para falar do irmão mais velho do filho pródigo. Também perdido. Dentro de casa e dentro da igreja! E que recebe com indiferença e amargura o retorno do irmão pecador. Atitudes que, infelizmente, ainda permeiam os círculos cristãos, hoje em dia. Porém, não poderia deixar de falar do principal personagem da parábola, que, segundo minha ótica, é o pai amoroso de ambos os filhos perdidos. Da graça paterna que resgata, transforma e perdoa incondicionalmente!
Foram três os batizados naquela tarde. Meu pai e um primo, com problemas de visão e audição, e Rose, que vive com meu pai e cuida dele. Com a ajuda de um parente e de meu mano do meio, Carlos Roberto, meu pai foi colocado no tanque e, acomodado em uma cadeira, tive a alegria e a emoção única de batizá-lo.
Ali, e em todos os lugares onde conto minha história, tenho visto pessoas motivadas a continuarem perseverantes na oração por seus queridos. Nada é impossível, caro leitor. Ninguém vai tão longe que não possa ser alcançado (se quiser) pela graça maravilhosa de Deus. Acredite nisso! Nunca deixe de orar por seu filho, filha, pai, mãe, marido, esposa, familiar ou amigo. O Pai do Céu é o maior interessado em tê-los de volta. Do jeito dEle. Na hora dEle.
Outras fotos do batismo você vê aqui.
http://novotempo.com/amiltonmenezes/2010/09/07/o-batismo-de-meu-pai/
A palavra "parábola", vem do grego "parabolé", significando "pôr ao lado de", com o sentido de "comparar", servir como ilustração de uma verdade ou ensino. É uma forma de discurso, uma estória ou um dito para ilustrar uma lição que se deseja ensinar. Jesus costumava contar parábolas porque, primeiro, as pessoas poderíam compreender mais facilmente a mensagem espiritual que ele queria passar ao pensarem em coisas concretas que Ele mencionava nas parábolas e, segundo, porque se Ele falasse diretamente sobre estes assuntos espirituais, elas poderiam não estar prontas para entende-las, mas entenderiam mais tarde, ou através das parábolas teriam a chance de refletir e, aí sim, absorverem a lição espiritual contida nelas.
Uma das mais famosas parábolas que Jesus contou foi a do Bom Samaritano (veja na Bíblia em Lucas capítulo 10, versos de 25 à 37). Ele a contou após um teólogo erudito ter perguntado a Jesus: “Mestre, que farei para herdar a vida eterna?” Jesus devolveu a pergunta mencionando a Lei dos Dez Mandamentos: “Que está escrito na Lei? Como você a lê?”
O doutor em teologia, respondendo à pergunta de Jesus, disse: “Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo.” Jesus, elogiando a resposta dele, disse: “Você respondeu bem. Faça isto e viverás [eternamente].”
Este religioso, informado teologicamente, sentia um vazio no coração por não conseguir amar como a Lei de Deus instrui. Como defesa da tomada de consciência de sua limitação espiritual, fez outra pergunta a Jesus: “E quem é o meu próximo?” Diz você que ama as pessoas? Será que há um próximo aí perto difícil ou impossível de amar com seus recursos pessoais finitos e limitados? Vivemos a religião corretamente se amamos uns e odiamos outros, ou se amamos os “nossos” e rejeitamos os de outra fé, outra raça, outra classe social, outra família, outro jeito de ser? O amor genuíno seleciona as pessoas a quem amar?
Jesus, então, contou a parábola do Bom Samaritano para aquele teólogo e para todos nós entendermos quem é o nosso próximo que Deus nos diz para amar. Nessa parábola é mostrado que um homem talvez não religioso, ao viajar de uma cidade para outra, passou por um local onde havia assaltantes. Assaltado, furtado e espancado por eles, foi deixado caído e muito machucado à beira do caminho. Em seguida passaram por ali, em momentos diferentes, dois religiosos, que seria hoje um sacerdote católico, pastor evangélico, rabino, médium espírita, líder maçom, líder muçulmano, monge budista, e todos, vendo o rapaz muito ferido, seguiram adiante sem socorre-lo. Porém, um indivíduo não religioso, vendo a vítima sofrendo pela violência dos maus, o socorreu, movido por íntima compaixão por ele. Aproximou-se do corpo machucado e sangrante, fez os primeiros socorros, e o levou para um atendimento emergencial, pedindo que tratassem dele e que ele pagaria todas as despesas hospitalares, assim que retornasse da viagem que estava fazendo.
Após contar esta parábola, Jesus voltou-Se para o doutor em teologia, e perguntou: “Qual destes três (os dois religiosos e o viajante não religioso) lhe parece que foi o próximo daquele que caiu nas mãos dos salteadores?” Lembra que este teólogo havia perguntado a Jesus, como defesa contra sua incapacidade de amar as pessoas, quem era seu próximo a quem a Lei de Deus diz que quem se diz espiritual deve amar? O teólogo respondeu: “O que usou de misericórdia para com ele.” Jesus termina a parábola afirmando: “Vai, e faça da mesma maneira.” Fazer isso é religião verdadeira, é ser espiritual, filho e filha do Deus Criador.
O trabalho do bom samaritano dessa parábola representa a missão de Cristo para o mundo. Jesus veio revelar o caráter de Deus a fim de representar Seu amor pela criatura humana. Ele morreu para salvar aqueles que eram Seus inimigos e orou pelos seus assassinos. Nessa parábola, Jesus Cristo “mostrou que nosso próximo não quer dizer simplesmente alguém de nossa igreja ou da mesma fé. Não tem que ver com distinção de raça, cor ou classe. Nosso próximo é todo aquele que necessita de nosso auxílio. Nosso próximo é toda alma que se acha ferida e quebrantada pelo adversário. Nosso próximo é todo aquele que é propriedade de Deus.” (EGWhite, “O Desejado de Todas as Nações”, 503).
Tirado do Portal Natural
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INGREDIENTES: - 1 lata de carne vegetal MODO DE PREPARO: - Misturar tudo e assar em forma untada, em forno quente. |