sábado, 18 de junho de 2011

Momento de Reflexão: ENSINAMENTO IMORTAL (17.06.11)

Um dos valores eternos deixados por Jesus!

Em seu imortal Sermão do Monte, Jesus ensinou o amor abnegado e perdoador. Ali, Ele destaca a perpetuidade de Sua lei de amor (Mateus 5:17-20), e chegando à máxima expressão da bondade quando declara: "Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem" (Mateus 5:44, ARC).

O Mestre acrescenta: "Porque, se amais os que vos amam, qual é a vossa recompensa? Porque até os pecadores amam aos que os amam." Ou seja, qual é o mérito de amar ao que habitualmente nos ama? Isso qualquer um pode fazer, mesmo o egoísta, que ama simplesmente por coveniência, porque sabe que seu amor será correspondido. O verdadeiro mérito consiste em amar inclusive os que não gostam de nós ou nos olham com maldade (Lucas 6:32-36).

Que ideal elevado! Tal é o desafio que nos apresenta o Senhor para orientar nosso comportamento com os demais. E, embora o alvo seja elevado, não deveríamos apontar para ele, engradecendo assim nosso coração de cristãos? Esse é o insuperável ensino da regra áurea: "Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim fazei-vos também a eles" (Mateus 7:12).

Esse é o nobre princípio cristão das relações humanas: ser e agir com os demais como gostaríamos que fossem e agissem conosco. Se quisermos que o vizinho seja bom conosco, sejamos primeiro nós assim com ele; e, se ele continua indiferente ou antissocial, igualmente teremos ganhado, porque soubemos ser bondosos com ele.

O amor generoso é especialmente necessário no lar. Que outro fator poderia construir melhor a felicidade da família que o amor desinteressado? Esse amor sincero une o casal e mantém a harmonia do lar. O verdadeiro amor sempre vence. Utilize-o para o bem de sua família e a boa formação de seus filhos.

Paulo ecreveu sobre esse amor incondicional quando disse: "O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acaba" (I Coríntios 13:4-8). (grifo meu)

Uma senhora e seu esposo prometeram muitos brinquedos, roupas e uma linda casa ao menino de um orfanato se ele fosse morar com eles. O menino lhes perguntou: "Eu não posso ter nada além disso?" A senhora então lhe perguntou: "Que mais gostaria de ter?" Ele respondeu: "Quero apenas que me amem!" E o pequeno foi adotado com muito amor.

A resposta do menino foi o grito deseperado de sua alma. Ele necessitava de amor. Não é esse também o maior anelo de todos os seres humanos? Não existe sobre a terra maior necessidade que a de ser amados, aceitos e compreendidos.

Por isso, o Senhor nos insta a cultivar e compartilhar a beleza do amor. Mediante Suas palavras, nos ensina como amar, a quem amar e para que amar. Mas Sua palavra se agiganta com a força de Seu exemplo. Ele diz: "Que vos ameis uns aos outros, assim como Eu vos ameis" (João 15:12). Ele amava Seus amigos, os desvalidos, os pecadores e os necessitados da sociedade.

O amor do Mestre se prolonga hoje até nós. Ele corrige nossos defeitos e modela com paciência nosso caráter. O magnetismo de Seu amor nos mantém juntos dEle, para que aprendamos a ser como Ele.


Fonte: Livro Ainda Existe Esperança, página 47-48

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