Natal passou a ser pretexto para mais uma festa, para mais um
piquenique, para mais uma oportunidade de enviar um cartão amável à
criatura amada, para mais um momento de convívio com os filhos.
Natal é árvore, o comércio aberto até mais tarde, dezenas de
velhinhos de roupas vermelhas e barbas brancas distribuindo sorrisos
forçados e “volantes” de propaganda, bailes onde a penumbra acaricia,
banquetes onde a champanha espouca e o leitão assado reina coroado de
limões.
E a mensagem de anjos? Que foi feito daquele coro celestial que
proclamava glória a Deus nas alturas e paz na Terra aos homens de boa
vontade? Paz na Terra!
Chega o Natal com sinos e música de órgão. E o menino Jesus onde
está? Abandonado nos presépios mercantilistas: “pague vinte reais para
ver o menino Jesus que se move na manjedoura!”
Vivemos a era do Natal sem Cristo. A última coisa que se pensa nestes
dias de festa é na doutrina de amor que Jesus pregou e pela qual morreu
na cruz.
Meu Natal não será apenas pretexto para cumprimentar uns quantos
amigos, para comprar uns quantos brinquedos, para banquetes e festas.
Meu Natal será de oração e cântico, de amor cristão e paz.
Não há Natal sem Cristo! Não há paz sem Jesus! Não há boa vontade
entre os homens sem submissão ao Evangelho. Papai Noel, árvore verde,
cartão postal, banquete e presente é festa. Natal é Cristo,
exclusivamente Cristo nascido, crucificado e ressuscitado para me
salvar!
(Escrito por Gióia Jr)
Fonte: http://novotempo.com/amiltonmenezes/2011/12/23/natal-sem-cristo/
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